Engajar é diferente de curtir

Há tempos fico incomodado com o uso do termo “engajamento”.

Grosso modo, é uma ideia simplória (pessoas que se conectam ao que eu faço) associada a uma métrica questionável, que beira a vaidade.

Para desenvolver: há um comportamento comum a quem se conecta a perfis que compartilham conteúdo, seja qual for o intuito – normalmente, construir uma comunidade e capitalizar por meio dela.

É uma jornada que começa a partir da aderência simples ao perfil com a ideia. Nessa etapa, não há, exatamente, “engajamento”. É uma aderência nem sempre pautada pela construção prévia de um desejo.

É uma caminhada fácil e rápida: não é preciso pensar muito para fazer parte.

O ponto é esse: não é preciso pensar muito. É um comportamento que beira o entretenimento. Ou o reforço ao viés de confirmação.

Isso ainda não é “engajar”. A diferença está na ação que esse perfil “lurker” pode fazer após se juntar.

É nesse lugar que as fórmulas de lançamento ou as convocações para acampar na frente do quartel pleiteiam pelo resultado real.

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